O senador Zequinha Marinho falou sobre a inserção dos povos tradicionais ao processo de desenvolvimento socioeconômico “São 28 grupos sociais que receberão atenção do SINAPIR. Os quilombolas, indígenas, os pescadores tradicionais, enfim, uma população muito importante e que precisa acessar políticas públicas como forma de garantir sua inserção na sociedade, promovendo a igualdade de oportunidades e garantindo que todos possam usufruir de condições equânimes no processo de desenvolvimento”, argumentou o senador.

O secretário nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Paulo Roberto, explica que o SINAPIR cria canais entre o governo federal e os municípios para que os povos tradicionais sejam atendidos por ações concretas e medidas efetivas de igualdade racial. Ligada ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a SNPIR é responsável pela coordenação do sistema. “Queremos que todos saiam da mesma linha de largada. Existem povos que estão abaixo dessa linha. Não tem o mínimo de dignidade para atingir suas necessidades básicas. Nosso objetivo aqui é juntar esforços para sermos um país onde ninguém fique pra trás. Todos tenham as mesmas condições”, explicou.

A diretora-geral da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA), Evanilza Marinho, e a representante da Secretaria de Estado da Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) também participaram do evento.

Além de identificar, analisar, planejar executar e monitorar ações relativas às demandas apresentadas pela população local, o SINAPIR é uma ferramenta utilizada pelo governo federal para articular as políticas e ações afirmativas de combate às desigualdades raciais.